Sintepi denuncia que Equatorial descumpre acordo e começa e demitir e barrar o direito sindical na Cepisa.
Nossa luta contra a privatização do sistema Eletrobras não pode ter trégua! 

Por meio de coletivas de imprensa da Equatorial, o atual presidente dessa empresa Nonato Castro já cometeu os seus primeiros atos em contradição ao que foi informado pelo novo controlador da Cepisa, que era manter uma boa relação com os empregados e a entidade sindical – o SINTEPI. Em menos de uma semana de terem assumido o controle da Cepisa, diretores do Sindicato dos Urbanitários foram barrados na porta da empresa, na Av. Maranhão, quando tentavam dar continuidade à entrega da cartilha que contém o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), Acordo este que, na sua 18ª cláusula, garante o acesso dos dirigentes às dependências da empresa.

Outro grave acontecimento foi a demissão do engenheiro Antony Mercury, que exercia o cargo de diretor de gestão de pessoas e era funcionário de carreira da empresa. A demissão se deu sem justa causa e joga por terra o compromisso da Equatorial de manter um bom relacionamento com os trabalhadores, inclusive registrado em entrevistas que o novo controlador precisava de material humano da própria Cepisa para continuar os trabalhos. Em várias reuniões internas com os empregados, a empresa tem enfatizado que iria manter uma boa relação com as entidades representativas dos trabalhadores, o que, na prática, não vem ocorrendo, quando age arbitrariamente demitindo e impedindo os trabalhadores de exercerem seus direitos sindicais.

O Sindicato dos Urbanitários está atento e vai usar dos meios jurídicos para coibir políticas arbitrárias e ilegais da Equatorial, inclusive levando os atuais acontecimentos para reunião já agendada no Ministério Público do Trabalho, na próxima terça-feira, 30 de outubro. “Em reuniões com representantes dos trabalhadores onde a Equatorial também tem o controle acionário, como no Maranhão e no Pará, tivemos informações de que os gestores desse grupo privado têm uma conversa muito bonita e agradável, porém, na prática, eles fazem o contrário, pregando o pavor com pressão e até humilhação com o corpo funcional”, criticou o diretor jurídico do SINTEPI, Francisco Marques. (fonte: Sintepi)

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