Em boletim a AEEL – Associação dos Empregados na Eletrobras – repudia com veemência as atitudes do presidente Wilson Ferreira Pinto Junior e de todos aqueles diretores e gerentes das empresas que desde julho de 2016 trabalham diuturnamente no projeto de destruição do Sistema Eletrobras.

Leia abaixo o boletim na íntegra:

O que esperar de um líder, ou melhor, “Grande CEO do Mercado” que renega o próprio nome?

A Assessoria de Comunicação da Eletrobras enviou nota ao jornal O Globo (coluna de Lauro Jardim) sobre a participação do presidente da Eletrobras em evento na Eletrosul. Na referida mensagem a área de comunicação, provavelmente orientada pelo próprio, faz a defesa do presidente Wilson Ferreira Pinto Junior, citando que ele tem trabalhado para reestruturar a companhia, reduzindo custo de pessoal e de serviços de terceiros, que as SPE’s serão vendidas e que ele insiste na privatização das distribuidoras.

A nota que vai ao socorro de Wilson Ferreira Pinto Junior, cita seu nome repetidamente, mas omite o sobrenome “Pinto”, o que confirma a renegação de seu próprio nome, conforme mencionado. Será que Sigmund Freud consegue explicar esse comportamento?

Esse fato talvez exemplifique a “psique” do atual presidente da Eletrobras. Uma “psique” complicada, arrogante e intolerante que, apoiada por um governo ilegítimo e descompromissado com os interesses da sociedade e da nação, produziu um ANTI-LIDER, que infelizmente está no comando da Eletrobras.

Aliás, o presidente Wilson Pinto Junior também rejeita o Dicionário Aurélio ao pregar que a Eletrobras não é uma corporação quando, de fato, é uma das maiores corporações mundiais e a maior corporação de energia elétrica da América do Latina.

O Sr. Wilson Pinto Junior também renega as regras básicas de economia e finanças e não apresenta projeções e cenários para embasar seus projetos, quando utiliza demonstrações financeiras passadas e esquece que projetos carecem de projeções e cenários na tomada de decisão.

Enfim, ele não renega somente o quadro de funcionários da Eletrobras, mas renega também todo um conjunto da sociedade, tratando-a como ignorante ao querer impor uma descotização megalomaníaca, criminosa e prejudicial à toda a economia popular.

Resposta à nota de repúdio da Eletrobras e da Eletrosul

Os trabalhadores e trabalhadoras da Eletrobras, da Eletrosul e demais empresas do Sistema Eletrobras, por meio de suas entidades sindicais, repudiam com veemência as atitudes do presidente Wilson Ferreira Pinto Junior e de todos aqueles diretores e gerentes das empresas que desde julho de 2016 trabalham diuturnamente no projeto de destruição do Sistema Eletrobras.