Apesar da intensa mobilização dos eletricitários, que cobrou dos conselheiros o adiamento da votação de alterações no Plano B (Vitalício) e um estudo sobre o impacto de eventuais mudanças nos  planos A e B, os conselheiros da Forluz aprovaram, em reunião nesta quarta-feira, dia 7, mudanças no regulamento sem a realização de assembleias com os participantes. Para tentar evitar o vexame dos conselheiros, participantes ocuparam a entrada da sede da Forluz, na avenida do Contorno, em Belo Horizonte.

Antes mesmo do início da votação, participantes da ativa e aposentados fizeram vigília em frente ao prédio da Fundação.

O diretor do Sindieletro, Marcelo Correia,  lembrou que decisões sérias relacionadas à Forluz e Cemig Saúde têm sido tomadas sem a deliberação dos participantes. Ele ressaltou que a mobilização e o grupo de estudo são fundamentais para a defesa dos direitos dos participantes.  “Tentam nos impor derrotas, como aconteceu com o seguro de vida e o aumento abusivo nas mensalidades dos dependentes especiais na Cemig Saúde. Por isso, precisamos ampliar as mobilizações”.

A ex-conselheira do Prosaúde e aposentada, Zulmira Rodrigues, avaliou que a mobilização é importante para abrir o diálogo. A luta, segundo ela, também desperta o trabalhador para a realidade de que ele é sempre a parte mais vulnerável na relação com a Forluz, principalmente os aposentados que se desligaram da empresa há mais tempo e pensionistas.

O coordenador geral do Sindieletro, Jefferson Silva, destacou que todas as ações de mobilização das últimas semanas visaram garantir  o adiamento da decisão e o debate com a categoria. “Há muitas duvidas sobre as mudanças no Plano B. Queremos o diálogo, queremos o debate transparente e todos os esclarecimentos sobre as alterações”, afirmou. Ainda de acordo com Jefferson Silva,  a instabilidade e a insegurança política que se instalaram no Brasil refletem-se  na Forluz. A proposta de alterações no Plano B, acrescentou, atendem somente aos interesses da patrocinadora. O Sindieletro alerta que a próxima investida patronal contra os assistidos(vitalício) será transferir mais de