Governo não quer entrar em ‘atrito’ com parlamentares, mas trabalha para que a privatização da Eletrobras seja aprovada o mais rápido possível. Continuamos firmes na luta contra a entrega do patrimônio nacional!

O governo decidiu mudar o decreto que libera os estudos sobre a privatização da Eletrobras. O presidente Michel Temer assinou nesta terça-feira (15/5) um decreto que esclarece que os estudos ficam condicionados à aprovação do texto no Congresso.

Segundo a Secretaria Geral da Presidência, a alteração do decreto “tem como intuito evitar dubiedade em relação à redação”. O novo texto deixa claro que a privatização da estatal e os estudos dependem da aprovação do Congresso.

A nova versão do decreto cita: “Condicionada a assinatura de contrato que tenha por finalidade a realização dos estudos necessários à execução deste Decreto à aprovação, pelo Congresso Nacional, do Projeto de Lei nº 9.463, de 2018”. Leia a íntegra do texto.

Quando Temer assinou o primeiro decreto, em abril, houve um embate entre o governo e o Congresso. Os deputados e senadores avaliaram a declaração do ministro Moreira Franco (Minas e Energia) sobre o ato como uma afronta à decisão do Legislativo.

O governo teve de agir para evitar que a decisão soasse como um “atropelo”. O Planalto segurou a publicação do documento e revisou o texto. Desde então, para evitar novos desencontros, os ministros de Temer intensificaram o diálogo com congressistas e reuniram esforços para sinalizar que não era intenção “ultrapassar” o Congresso na tentativa de privatização da estatal. (fonte: Poder 360)

Leia também:
BNDES tem sinal verde para iniciar procedimentos para a privatização da Eletrobras