Denúncias feitas ao SINDISAN, nos faz concluir que situações pelas quais estão passando alguns trabalhadores da DESO podem facilmente ser configuradas como assédio moral. Embora não exista lei específica para repressão e punição daqueles que praticam o assédio moral, porém, se caracterizada, é crime e pode gerar indenização. Portanto, é bom alguns gestores colocarem as barbas de molho.

Por um motivo ou outro, cometer retaliações bastante conhecidas, tipo deixar o trabalhador ocioso, embora exista serviço para ele executar, bem como destratar, isolar, difamar, etc., são algumas das irregularidades cometidas geralmente contra trabalhadores que são desafetos do chefe.

Coisas desse tipo são altamente reprováveis e comprova, de fato, que a Companhia parece que não se preocupou em qualificar as pessoas que assumem as posições estratégicas de chefia, pois muitos confundem a condição de líder com a de jagunço mandatário e opressor, e que praticamente só usam da sua autoridade e abrem a boca para falar em punições.

É inadmissível que em pleno século 21 uma Companhia de nível estadual tão importante como a DESO ainda possua, aos borbotões, pseudo-gestores que assumem a postura de jagunços como regra.

Comportamento como esse atinge diretamente a dignidade do trabalhador sério e responsável, e também não soma em nada para o bom desempenho da empresa; muito pelo contrário, afeta diretamente as relações de trabalho, trazendo, a reboque, diversas consequências negativas que refletirão no bom andamento dos serviços. Apelamos sempre para o bom senso de todas as partes para resolver os conflitos. São pessoas adultas e, portanto, devem insistir sempre no bom diálogo. (fonte: Sindisan-SE)

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