Em boletim, a Intersindical Furnas denuncia a precarização de segurança e saúde na gestão do presidente da Eletrobras, Wilson Pinto.

Ao que parece, o pacote de maldades do presidente da Eletrobras, Wilson Pinto Jr  não tem limites. Sua obsessão é incluir a estratégica área de Saúde e Segurança do Trabalho no malfadado Centro de Serviços Compartilhados (CSC) entre as empresas do Grupo.

Para onde vão as ditas “atividades transacionais” como folha de pagamento, diárias de viagem, etc.

Nem entremos no mérito amplo do CSC, já que há descumprimento de cláusula do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) na concepção deste processo de reestruturação e a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) já discute isso judicialmente.

Mas não podemos nos calar quando se realiza um movimento de esquartejamento das áreas deSegurança do Trabalho e Saúde Ocupacional. Os resultados de qualquer movimentação nesta área podem ser catastróficos. Qualquer desestruturação da área de Segurança no Trabalho pode elevar o índice de acidentes que, se considerarmos a relevância do risco elétrico, podem incapacitar ou mesmo ter consequências fatais.

As empresas do Grupo Eletrobras sempre foram referência positiva em relação aos índices de acidente de trabalho no Setor Elétrico Brasileiro. Furnas sempre teve destaque na atuação multidisciplinar harmônica entre as equipes de Saúde e Segurança.

Além disso, segundo dados da Fundação COGE, não existe benchmark que traduza um caso de sucesso de uma empresa do porte de Furnas ou da Eletrobras no Setor que tenha  integração entre as atividades de Saúde e Segurança em centro de atividades transacionais. Muito pelo contrário! As áreas de Segurança no Trabalho e Saúde Ocupacional são tidas como estratégicas pelas maiores empresas de infraestrutura do mundo e estão cada vez mais próximas hierarquicamente da alta administração para ter maior autonomia e credibilidade. Isto é – pelo entendimento de que quanto mais seguro se sente o trabalhador exposto a risco, maior tende a ser a sua produtividade – o que reflete diretamente nos resultados operacionais e econômicos das empresas.

Leia o boletim na íntegra: Boletim Saude Segurança InterSindical FURNAS (1)