Assim como os urbanitários defendem a Eletrobras, os petroleiros defendem a Petrobras, é uma defesa pelo patrimônio do povo brasileiro. Estamos juntos nessa luta contra a privatização de nossas empresas!

A greve dos petroleiros é em defesa de toda a sociedade para baixar preços do gás de cozinha e combustíveis e a greve nacional de advertência de 72 horas foi marcada para o dia 30 de maio (quarta-feira). O esquenta para a greve dos petroleiros começa já nesta segunda (28/5) com paralisações, atos e mobilizações em todo o sistema Petrobras.

Redução dos preços na gasolina, gás de cozinha e diesel é anseio do povo brasileiro, diz José Maria Rangel, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP)

Os petroleiros exigem a redução do valor da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, a manutenção dos empregos e a retomada da produção interna de combustíveis.

O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, explica que o movimento deverá ter apoio total da sociedade, porque uma das principais reivindicações é a redução dos preços da gasolina, diesel e gás de cozinha.

“O governo reduziu a operação das refinarias brasileiras e isso fez com que o Brasil passasse a importar 30% de todos os derivados que consome e com que os preços praticados aqui passassem a seguir as oscilações do barril do petróleo lá fora”.

O Brasil tem petróleo, refino e distribuição. Ė absolutamente desnecessário o aumento das importações de derivados, como tem feito o presidente da Petrobras, Pedro Parente, desde que implantou a nova política de preços, em julho do ano passado, aumentando as importações do país em cerca de 25%.

Quem paga a conta é o povo brasileiro, tanto na hora de comprar gás de cozinha, quanto gasolina e todos os produtos que dependem de transporte ou que sejam produzidos a partir dos derivados, explica Rangel.

Nesse “bolo”, explica o dirigente, muito do que se usa no dia a dia é feito a partir do petróleo.

O coordenador geral da FUP considera que a atual administração da Petrobras, comandada pelo ex-mimistro de FHC, indicado pelo golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB-SP), tem destruído a empresa diante de um mercado tão importante no mundo todo.

A greve, já aprovada por ampla maioria da categoria em todo o país, também é contra a tentativa de privatização da empresa. Em abril, Parente anunciou a venda de refinarias no Paraná, em Pernambuco, na Bahia e no Rio Grande do Sul, além de dutos e terminais da Transpetro, subsidiária de transporte e logística de combustíveis.

“Queremos que a política de preços seja revista, que seja imediatamente suspensa a privatização e que Pedro Parente deixe a presidência da Petrobras”, diz Zé Maria Rangel.

Ele comenta que 60% da população é contrária à venda da maior estatal brasileira. “Já passou a fase em que todos diziam que a Petrobras era corrupta e sem competência para tocar projetos. A população sabe que essa greve será justa porque é pela redução de preços, contra a privatização e pela geração de empregos no Brasil e não em outros países, como a China, algo que já vem acontecendo”.

A greve dos petroleiros foi aprovada por ampla maioria dos trabalhadores e trabalhadoras, em assembleias realizadas nos sindicatos da FUP em todo o País.  (fonte: com informações CUT)

Estamos juntos como os petroleiros: Privatizar faz mal ao Brasil!