No mesmo dia (19/4) em que Temer assinou o decreto incluindo a Eletrobras no Plano Nacional de Desestatização, foi anunciada a venda de 60% das refinarias da Petrobras: Presidente Getúlio Vargas (Repar-Paraná), Abreu e Lima (RNEST-Pernambuco), Landulpho Alves (RLAM-Bahia) e Alberto Pasqualini (Refap-Rio Grande do Sul).

E a saga privatista do presidente golpista não para por aí. São cerca de 200 estatais e ativos dessas empresas que estão na mira da privatização.

“Se privatizar resolvesse, o Brasil não teria déficit público desde os anos 90, quando o governo FHC privatizou, a preços irrisórios, empresas estratégicas como Embratel, Vale do Rio Doce e Telebras.

Claramente, o governo golpista tenta gerar bons negócios a grupos econômicos estrangeiros e especuladores, sem enfrentar na raiz o problema fiscal.

É um disparate o governo vender patrimônio público com o argumento de combater o déficit fiscal”, escreveu o deputado Paulo Pimenta em um artigo resumindo bem o que está acontece com o país.

Petroleiros vão definir greve

Assim com os urbanitários estão em luta na defesa do patrimônio nacional e que realizaram paralisação no último dia 18 de abril em todo o país, os petroleiros também estão nessa mesma luta prometendo resistir para evitar a abertura de mercado.

O coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, informou à imprensa que entre 30 de abril e 12 de maio os petroleiros farão assembleias para definir o início de uma greve contra a privatização da Petrobras.

A luta é de todos nós!
Contra a entrega do patrimônio do povo brasileiro!