31/03/2016
Com participação do ex-presidente Lula, povo vai às ruas por direitos nesta quinta (31)

por: CUT

Odiado e perseguido pelas elites por promover a maior mudança social da história do Brasil, o ex- presidente Lula participará da Jornada Nacional Em defesa da Democracia, Golpe Nunca Mais que acontecerá em Brasília na próxima quinta-feira (31).

Com concentração a partir das 14h no estádio Mané Garrincha e os militantes seguirão em marcha às 18h contra o golpe e o retrocesso até a Praça dos Três Poderes, pintando de vermelho, verde e amarelo a Esplanada dos Ministérios.

O ato político também contará com a presença de artistas e reunirá dirigentes dos movimentos sociais, partidários, sindicais, estudantis e todos aqueles que se opõem à articulação golpista orquestrada pelos setores da direita brasileira que apoiam o impeachment ilegítimo da presidenta Dilma Rousseff.

“Há um golpe em curso, pois não há nenhuma justificativa legal para o impeachment. O que querem é tirá-la do poder sem respeitar as eleições”, explica o presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas.

O processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff que se encontra no Congresso não possui justificativa legal, uma vez que, para a Constituição Federal, o chefe do poder Executivo só pode ser afastado de seu cargo caso haja comprovação de crime de responsabilidade no mandato em curso. Não há nenhuma comprovação de ato ilícito cometido pela presidenta, nem no atual mandato e nem no mandato anterior, segundo Vagner.

Para o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Brito, o golpe é dos setores que perderam as eleições e querem tomar o governo na marra, para implantar um projeto derrotado que acaba com os direitos dos trabalhadores e entrega os interesses brasileiros ao capital multinacional.

“Não estamos defendendo o governo. Temos muitas críticas ao governo Dilma. Queremos mudança drástica nesta política econômica recessiva que tem penalizado os trabalhadores. Mas não podemos aceitar golpe a um mandato obtido com a vontade das urnas. Não podemos aceitar golpe à democracia, que é um bem muito caro ao povo brasileiro. Por trás do golpe, há interesses tenebrosos contra a classe trabalhadora”, destacou Rodrigo.

A Jornada Nacional em Defesa da Democracia, Golpe Nunca Mais também acontecerá em todos os estados do país.

Segundo Vagner Freitas, dia 31 é dia da classe trabalhadora e da sociedade brasileira ocupar todos os espaços nas ruas deste país. “É dia de luta pela democracia e contra o golpe. É dia de luta pelos direitos da classe trabalhadora, pelas políticas sociais que os golpistas querem acabar. Querem acabar com a política de valorização do salário mínimo, com a carteira de trabalho, querem acabar com nossos direitos e isso nós não vamos permitir”.

Para o presidente da CUT Brasília, Rodrigo Brito, só com a união da classe trabalhadora, a maior prejudicada com a crise, conseguiremos barrar o golpe em curso no Brasil. “Convocamos todos os trabalhadores e trabalhadoras de Brasília, bem como os movimentos sociais e toda a sociedade civil para participar desse enfrentamento com as elites e tornar o ato de quinta-feira um dos mais significativos desse difícil período na história do nosso país. É um momento decisivo para garantir os direitos conquistados com muito suor, sangue e luta e a continuidade da construção de uma sociedade democrática e com justiça social”, conclama o dirigente CUTista.

 

 

 

30/03/2016

Faça parte da campanha contra a privatização da Cesan

por: Sindaema-ES

Não podemos deixar que a Cesan seja privatizada. Entre na campanha “Não à Privatização da Cesan” e defenda a gestão pública do saneamento, pela universalização dos serviços públicos de qualidade e por uma tarifa justa e acessível a toda população.

Para mudar o seu avatar no Facebook é bem simples. Basta seguir estes quatro passos para fazer parte da nossa campanha.

 

 

28/03/2016

XVI GRITO DA ÁGUA: Multidão celebra a água, grita contra a privatização e defende a democracia

por: Sindae-BA

Não podia ser diferente: em meio à celebração pela passagem do Dia Mundial, Estadual e Municipal da Água, 22 de março, várias lideranças transformaram o XVI Grito da Água num grito em defesa da democracia, esta que é principal conquista da sociedade brasileira nas últimas décadas e que vive ameaçada por um golpe orquestrado por forças de direita, parte da grande imprensa e parte do poder judiciário.

O combate à corrupção é fundamental, mas não deve violar as leis e garantias previstas na Constituição, afirmaram as lideranças, lembrando que um golpe trará retrocessos gravíssimos à sociedade brasileira, num ataque que também atingirá em cheio os direitos dos (das) trabalhadores (as).

Também houve muitos protestos contra os movimentos de privatização da água na Bahia, especialmente em Salvador e Feira de Santana. A Prefeitura da capital baiana se recusa a assinar o contrato para renovar a concessão com a Embasa, e o prefeito de Feira de Santana vem sendo estimulado pelo governador Rui Costa a promover uma parceria público-privada (PPP) para o sistema de abastecimento do município, utilizando-se, assim, de uma forma disfarçada para privatizar os serviços de saneamento.

A ativista Mauren Mantovani, coordenadora de Relações Internacionais da Campanha Palestina Contra o Muro, que integra a organização Amigos da Terra Internacional, aproveitou para denunciar que Israel, através da empresa Mekorot, rouba a água do povo palestino. “A nossa luta lá está concectada com a daqui, contra a privatização”.

Protestos à parte, o XVI Grito da Água também teve muitos momentos de alegria, com o forró puxado por Hugo Luna e sua banda, além de batucadas, maracatu, fanfarra e dançarinos que, juntos com uma multidão, caminharam do Campo Grande até a Praça Castro Alves. Balões, cartazes e pirulitos marcaram os protestos contra as PPP’s e as agressões ao meio ambiente, contra o desperdício de água, a degradação de rios e a falta de políticas públicas e de investimentos para o saneamento.

presidente da CUT Bahia, Cedro Silva, elogiou o Grito da Água realizado mais uma vez pelo Sindae e destacou a maturidade da nossa entidade, que chega aos 30 anos de história. O padre Zé Carlos pediu uma campanha maciça contra a privatização da água, enquanto Fábio, do Levante Popular da Juventude, destacou que o agronegócio é o setor que mais utiliza água e o faz envenenando os alimentos com agrotóxicos.

Diversos estudantes participaram do XVI Grito, com destaque para os das Escolas Assis Chateaubriand, Nossa Senhora de Fátima, Pedro Ribeiro, 2 de Julho, Apae e Amélia Rodrigues, além de integrantes das entidades Relíquia, Afroquilombo, Associação Jardim Lobato, Corcomej, Menino Jesus (Candeias), Associação Cultural Ylê Oyá, Casa Maria Filipa, Coletivo de Poesias e Tambores e Cores. Representantes do Sindomésticos também participaram da caminhada.

 

22/03/2016

Grito da água: grupo protesta em Feira de Santana contra privatização da água

por: Site Acorda Cidade -BA

Um protesto contra a privatização da água foi realizado na manhã desta segunda-feira (21), no Centro de Feira de Santana. De acordo com Edmilson Barbosa, que faz parte do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e meio Ambiente da Bahia (Sindae), esse movimento acontece há 16 anos em Salvador e esta é a primeira vez que ocorre em Feira de Santana, para lembrar o Dia Mundial da Água, comemorado amanhã, dia 22 de março. Ele afirma que o interesse pela privatização da água já é uma coisa que o sindicato vem acompanhando há cerca de 30 anos.

“A gente sabe que existe um interesse da iniciativa privada de querer, através de parceria público privado, fazer a gestão da água nas localidades, mesmo que a lei diga que de direito a concessão é do município. Então o responsável legal pela concessão da operacionalização da questão da água e do saneamento básico, de um modo geral, é do município. A gente observa em Feira várias movimentações pela privatização, pois é uma cidade que tem uma grande arrecadação com relação a questão da água e o interesse é muito grande até pelo tamanho da cidade e pela geografia”, afirmou.

De acordo com Edmilson, nenhuma privatização de serviços de bem público é interessante para a população. Ele afirma que com a privatização, as tarifas se tornam muito mais caras, mais inacessíveis. Além disso, ainda conforme afirmou, não existe interesse nenhum do setor privado em fazer, por exemplo, a expansão do saneamento rural, pois não tem nenhum retorno econômico. “A gente sabe que a água, enquanto bem público, deve ser mantida pelo estado e a gente não pode deixar privatizar. A população seria prejudicada primeiramente nesses quesitos e posteriormente na ineficiência desses serviços e na falta de contato direto com as empresas”, afirmou.

De acordo com o sindicalista, falar da privatização da Embasa em 100% é muito difícil, mas não é impossível. Ele lembra que em 2014 o sindicato revogou o projeto de lei que autorizava a privatização da Embasa e que hoje em dia se trabalha com a concessão municipal. Edmilson afirma ainda que se tratando de privatização, os municípios mais rentáveis, são os que vão ser explorados pela iniciativa privada, a exemplo de Feira de Santana.

Edmilson Barbosa afirmou ainda que o movimento do sindicato sempre foi de rua, conscientizando as pessoas sobre a importância das questões ligadas ao meio ambiente. Este ano, o sindicato destaca o tema da Campanha da Fraternidade, que é ‘Casa Comum, A importância do Saneamento Básico’. Edmilson associa a epidemia do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, a falta de saneamento básico.

 

21/03/2016

Dia Mundial da Água: FNU na luta contra a privatização do saneamento ambiental e as PPPs

Ao se comemorar o Dia Mundial da Água no dia 22 de março, é preciso lembrar que em diversos lugares do planeta, milhares de pessoas já sofrem com a falta desse bem essencial à vida.

O Brasil é um país privilegiado, pois aqui estão 11,6% de toda a água doce do planeta. Aqui também se encontram o maior rio do mundo – o Amazonas – e gigantescos reservatórios  de água subterrânea  como o Sistema Aquífero Guarani e  o aquífero Alter  do Chão.

Dentro desta conjuntura de abundância, o Brasil vem sendo alvo constante da investidas do capital transnacional na tentativa de controlar os serviços de água e saneamento ambiental, a ameaça sempre se alia a governos entreguistas e usam dos mais variados nomes: abertura de capital e a parceria publico-privada. Ou seja, para a lógica do capital o importante é controlar a água não importando os métodos.

A FNU, a CNU, a FRUNE , a FITUESP,  o movimento sindical  e os movimentos sociais e populares estão mobilizados para barrar a entrega da água ao capital . Nesse sentido tem realizado diversas atividades de luta e mobilização pelos estados. Nos dias 16,17 e 18 de março, foi realizado o 1º Seminário Nacional de Saneamento, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, com o objetivo de trocar experiências, acumular conhecimento e traças estratégias de luta e mobilização para impedir a entrega do setor de saneamento ambiental ao capital privado,

No mundo inteiro, até mesmo nos países europeus, tem sido revertido o processo de privatização dos serviços de saneamento ambiental, o que comprova que ele é desastroso, que acentua a exclusão social, que precariza serviços, aumenta as tarifas e acaba com postos de trabalho no setor. Por isso, devemos dizer não a privatização e cobrar dos governos o fortalecimento das empresas públicas.

A sociedade brasileira e a classe trabalhadora devem estar atentas e vigilantes quanto às estratégias usadas pelos grupos transnacionais e seus aliados nos governos. É preciso usar como exemplo de luta os coirmãos bolivianos que há alguns anos foram às ruas em El Alto e expulsaram a empresa que explorava os serviços de água. Assim como, foi estratégica a postura dos governos da Argentina, Uruguai, Venezuela e Equador que quebraram os contratos com estas empresas transnacionais e as devolveram as suas populações através da nacionalização.

Neste dia 22 de março vamos acima de tudo refletir e reafirmar nosso compromisso com os serviços públicos de água e saneamento ambiental. Pois a água não é um bem para gerar lucro, ela é vida acima de tudo.

 

 

21/03/2016

Foi realizado o 1º Seminário Nacional de Saneamento

Foi realizado na cidade de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro, de 16 a 18 de março, o primeiro seminário nacional de saneamento promovido pela FNU, CNU, FRUNE e FITUESP. Estiveram presentes debatendo estratégias de mobilização contra as PPPs no setor, sindicalistas de diversos estados do país e especialistas da área, enriquecendo ainda mais as discussões.

Esse seminário mostrou a importância da unidade dos trabalhadores do setor para impedir que a privatização avance. Pois, mesmo cada região tendo sua característica, no fundo os problemas são bem parecidos.

Na oportunidade foi realizada também uma reunião do Coletivo Nacional de Saneamento com a participação de representantes de  11 sindicatos, um momento especial para trocar experiências e  traçar as estratégias de luta para o próximo período, que promete ser de ataque do setor privado visando privatizar as empresas de saneamento em todo país.

Fechando o seminário no dia 17 de março, foi lançada a revista de saneamento da FNU, CNU, FRUNE e FITUESP, com matérias especiais sobre o setor, com análises importantes que podem ser usadas pelas direções sindicais. No dia 18, fechando as atividades, foi realizada a caminhada da  água, que contou com a participação dos trabalhadores, movimentos sociais e a população.

 

18/03/2016

Mulheres urbanitárias contra o golpe

Na sede da FNU, no sindicato de Rondônia, do Ceará, e em todo Brasil as mulheres urbanitárias estão mobilizadas nesta sexta-dia 18/03 contra o golpe que a direita, setores conservadores da opinião pública, os meios de comunicação querem dar no país. Derrubando uma presidenta democraticamente eleita, por não aceitar o resultados das urnas. A luta deverá ser dar todos os dias. Vamos barrar os golpistas. Não vai ter Golpe!

]] 16/03/2016

PLS 555 passa no Senado, mas mobilização garantiu avanços

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por: FNU

Entre eles está o fim da obrigatoriedade de transformação das estatais em sociedades anônimas

 

A votação do PLS 555, na noite desta terça, 15, no Senado, após intensas mobilizações que durante meses envolveram ações por todo o Brasil, reunindo vários setores da sociedade civil, encerrou o primeiro capítulo da luta contra o projeto privatista. A pressão sobre os parlamentares feita pelo movimento sindical e social e a entrada do governo na negociação levaram à construção de um substitutivo que resultou em avanços.

Para a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano, são pelo menos três os avanços a destacar. O primeiro é a retirada da obrigatoriedade de as empresas se tornarem sociedades anônimas; o segundo, o fim da exigência de as empresas não terem mais ações preferenciais e, finalmente, a aprovação de que o Estatuto das Estatais só será obrigatório para as empresas que tenham mais de R$ 90 milhõesde receita operacional bruta. “Na comparação com o projeto original, conseguimos evoluir e brecar itens muito perigosos para as estatais. Tiramos leite de pedra, mas não acabou, a luta continua agora na Câmara dos Deputados”, afirma Rita.

Ela destaca ainda a importância da participação de senadores que se aliaram à luta contra o PLS 555, como os do PT, Lindbergh Farias, Paulo Paim, Gleisi Hoffman; do PCdoB, Vanessa Grazziotin; da Rede, Randolfe Rodrigues, e do PMDB, Roberto Requião. Entre as dezenas de entidades, as seis centrais sindicais que integram o comitê nacional, a Fenae, a FUP, Contraf e demais confederações, federações e sindicatos e categorias representados.

Os integrantes do comitê nacional farão uma avaliação geral do resultado obtido e a discussão de novas estratégias. As informações serão divulgadas neste site.

 

Veja, abaixo, os quatro pontos divergentes que foram debatidos no Senado. Os destaques integram as emendas de números 104 a 107, e tratam dos seguintes itens:

1 – a restrição à participação nos conselhos de administração e diretorias – que atinge trabalhadores e os que ocupam cargos de ministros e secretários de Estado;

Resultado: Destaque rejeitado.

2 – a obrigatoriedade de ressarcimento, por parte do governo, de custos com políticas públicas

Resultado: Suprimida a restrição que havia para ´ações da empresa fora da sua atividade econômica´ ou seja, as políticas públicas.

3 – a exigência de que 25% dos membros do conselho de administração sejam independentes

Resultado: Destaque rejeitado

4 – a exigência de que as empresas comercializem no mercado 25% de suas ações.

Resultado: Destaque rejeitado

(*) nesse item houve avanços, porque o texto original englobava todas as empresas; com a mudança, vale apenas para as listadas na Bolsa de Valores.

 

14/03/2016

Representantes do comitê nacional em defesa das empresas públicas expõem riscos do PLS 555 a ministros

Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) concordaram em somar esforços para tentar evitar a aprovação, mas destacaram que enfrentamento é dificultado pela correlação de forças no Congresso, entre outros aspectos conjunturais; encontro reuniu entidades da Frente Brasil Popular

Os problemas do projeto de lei (PLS) 555, que podem levar a uma nova onda de privatizações e prejudicar o desenvolvimento do Brasil, foram apresentados na manhã desta quinta, 10, aos ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoni (Secretaria de Governo) pela coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Maria Rita Serrano, e o presidente da Fenae, Jair Ferreira. Eles participaram, como convidados, do encontro em Brasília que reuniu representantes dos movimentos que integram a Frente Brasil Popular e que teve como tema central as chamadas ´pautas-bomba´ em trâmite no Congresso Nacional.

“Nós listamos aos ministros todos os problemas desse projeto privatista e cobramos compromissos”, explica Maria Rita. Segundo ela, Berzoini e Wagner se mostraram sensíveis à questão e concordaram com os riscos do PLS 555 e seu impacto para o País. Apesar do comprometimento em somar esforços para evitar sua aprovação, os ministros ressalvaram, porém, que há grandes empecilhos nesse enfrentamento que não podem ser ignorados na atual conjuntura, como por exemplo a correlação de forças no Congresso; a dificuldade em obter o apoio da maioria; a posição da grande mídia e os ataques intensos e constantes que visam fragilizar o governo da presidenta Dilma Rousseff.

Outras pautas debatidas no encontro levadas pela Frente Brasil Popular foram o cancelamento do leilão da CELG; contra as mudanças no modelo regulatório do Pré-Sal e também na Previdência Social e veto a itens do projeto que trata da conceituação e punição do terrorismo.

 

11/03/2016

FNU, CNU, FRUNE e FITUESP parabenizam os companheiros eleitos para o conselho de administração da CHESF

A FNU, a CNU , a FRUNE e a FITUESP parabenizam os companheiros eleitos para representantes do conselho de Administração da CHESF, Fernando Neves (SINDURB-PE) e Hebert Marinho (SINTEPI). A Vitória refletiu a capacidade de mobilização das entidades sindicais, mas, sobretudo, o reconhecimento do conjunto da categoria da capacidade e do compromisso destes companheiros com o futuro da empresa e de seus trabalhadores.

Os desafios da atual conjuntura no setor elétrico mostram mais do que nunca, que será fundamental a presença de quadros com história de lutas para defender a empresa estatal como patrimônio público estratégico para o país. Parabéns aos companheiros e muito sucesso nessa empreitada.

 

 

09/03/2016

Justiça Federal suspende licitação para subconcessão da Agespisa

por: Sintepi

 

O Sindicato dos Urbanitários, os trabalhadores da Agespisa e toda sociedade piauiense comemoram mais uma batalha ganha na Justiça contra o golpe da subconcessão que o Governo do Estado e a Prefeitura de Teresina iriam aplicar nesta semana com a entrega do saneamento para a iniciativa privada. Além da liminar concedida pela 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública de Teresina ao Ministério Público Estadual, agora é a Justiça Federal quem determina a sua suspensão. A decisão é do juiz Adonias Ribeiro de Carvalho Neto, da 5ª Vara Federal do Piauí, que determinou a imediata suspensão da licitação para escolha de empresa que executaria os serviços. A licitação estava prevista para esta terça-feira (08) e a decisão da Justiça Federal foi publicada na tarde de segunda-feira (07.03).  Além da suspensão dos serviços, a Justiça Federal fixou multa diária de R$ 5 mil, caso o Governo Wellington Dias não cumpra a decisão.

A diretoria do Sindicato dos Urbanitários, que estava cumprindo várias agendas de visitas e protestos referentes à paralisação de 48 horas na Agespisa de Teresina, recebeu a notícia com euforia. Para o Sindicato, a decisão da Justiça Estadual e agora em nível federal só confirma o que já havia sido denunciado desde o primeiro dia do Governo W. Dias. O embasamento da Justiça Federal só confirma as várias denúncias do Sindicato dos Urbanitários, no tocante às irregularidades e inconstitucionalidade do projeto.

A essencialidade dos serviços de saneamento é competência do Estado e jamais da iniciativa privada. Não bastassem os péssimos exemplos ocorridos em outros estados, aonde a privatização trouxe precarização dos serviços, aumentos abusivos de tarifas, fim da tarifa social, o capital privado só visa o lucro, não priorizando setores mais carentes da sociedade, uma vez que não traz retorno financeiro.

 

 

04/03/2016

8 de março- Dia Internacional da Mulher! Todo Poder às Mulheres!

Por uma sociedade com igualdade de gênero, sem retrocessos e mais justiça social

 

A Federação Nacional dos Urbanitários sempre esteve na vanguarda da luta das mulheres. Suas gestões sempre contemplaram a participação feminina que culminou com a criação da Secretaria da Mulher Urbanitária, por entender que a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, passa obrigatoriamente pelo fim da discriminação e a promoção da igualdade de oportunidades, inclusive de salários que ainda são menores que os dos homens.

Dados apontam que as mulheres trabalhadoras tiveram remuneração 28% inferior a dos homens na mesma função, mesmo as com nível de escolaridade igual ou maior. A situação se agrava quando observamos o critério étnico/racial.

A conjuntura politica e econômica mostra a importância da luta das mulheres, hoje a maior parte dos lares são chefiados por trabalhadoras, que na maioria das vezes enfrentam uma dupla ou até tripla jornada de trabalho.  O congresso nacional mais reacionário dos últimos anos trabalha dia e noite para a retirada de direitos da classe trabalhadora, como a reforma da previdência que se aprovada igualará uma idade mínima para aposentadoria entre mulheres e homens, um total retrocesso para a classe trabalhadora deste país.

Hoje, diante dos desafios colocados para os setores de saneamento e energia, a participação das mulheres nos sindicatos é indispensável e precisa ser estimulada com medidas concretas das direções das entidades, para assim somar esforços na luta contra a privatização da água, representada pelo projeto de Parceria Público-Privada que está sendo discutido e posto em prática nos Estados e a entrega das distribuidoras de energia do Sistema Eletrobras, outro crime de lesa pátria, em um país recheado de corrupção, desemprego, desigualdade, fuga de capitais crise e prejuízos.

 

O Dia internacional da Mulher deve ser encarado como um momento de profunda reflexão pelas trabalhadoras, pois apesar dos inegáveis avanços alcançados, muito ainda deve ser feito para que se tenha uma participação que reflita a sociedade brasileira em sua totalidade e não apenas uma parcela da população.

Assumir o papel de protagonismo nas ações políticas é uma tarefa da geração atual de mulheres e das futuras que estão nos bairros, nos movimentos sociais, no campo, nas fábricas, escritórios, escolas e universidades.

 

Giovana Maria Nolêto Barros

Secretaria da Mulher Urbanitaria- FNU

 

 

04/03/2016

NOTA DE APOIO AO EX-PRESIDENTE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

A FNU, a CNU, a FRUNE e a FITUESP entidades que representam mais de 250 mil trabalhadores do ramo urbanitário vem por meio desta nota manifestar seu total repúdio a violência sofrida pelo Ex-presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, na manhã desta sexta-feira, dia 04 de março. A ação policial se deu de forma autoritária contando com forte aparato das forças de segurança, um circo midiático sem proposito legal, somente com a intenção de constranger uma das maiores lideranças políticas da História do Brasil.

 

As entidades que representam os trabalhadores urbanitários não se calarão neste momento de ataque a democracia, de forte perseguição a uma liderança popular sem igual, um homem que tem uma trajetória de lutas em defesa da nossa soberania e na construção de um país mais justo socialmente. Um presidente eleito pelo voto popular que retirou mais de 40 milhões de brasileiros da linha da pobreza.

 

Como em outros momentos da História política do país, mais precisamente nos Governos de Getúlio em 1954 e Jango em 1964, as elites brasileiras em parceria com os oligopólios da comunicação se articulam para derrubar um Governo popular eleito democraticamente. O processo de falsas acusações acontece desde a eleição da presidenta Dilma, quando havia o entendimento destes setores reacionários de quehaveria uma guinada para direita com a eleição do PSDB.

 

A FNU, a CNU, a FRUNE e a FITUESP reiteram seu total apoio ao presidente Lula, e se colocam também em defesa do estado de direito e da democracia. Os trabalhadores não vão se omitir diante de tamanha injustiça e da manipulação dos fatos, vamos às ruas!

 

 

02/03/2016

FNU E FNSA se reuniram com o presidente do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs para reiterar apoio à campanha da fraternidade

por: FNSA

O Presidente da FNU, Pedro Blois e o Coordenador da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental e Assessor da FNU, Edson Aparecido da Silva, se reuniram no dia de ontem (01/03) em São Paulo, como Dom Flavio Irala, Presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), que coordena a Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE),  lançada oficialmente no dia 10 de fevereiro de 2016 e que pretende chamar a atenção da sociedade para debater o acesso ao saneamento básico enquanto direito de todos.

Na reunião, Dom Flavio falou sobre o tema da campanha que é: “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”, explicou ainda que a mobilização também vai tratar do desenvolvimento, da saúde integral e da qualidade de vida dos cidadãos.

Na reunião, tanto o Presidente da FNU como o Coordenador da Frente afirmaram que o objetivo do encontro era apresentar as entidades e “manifestar a total concordância com os objetivos da campanha, que vem ao encontro das propostas que sempre defendemos, como forma de ver o saneamento básico universalizado”. Na oportunidade foi proposto também ações conjuntas que possam continuar após a campanha da fraternidade, que tem duração até o final da Quaresma.

Ao final do encontro duas propostas foram alinhavadas: a primeira é que nossas entidades possam participar de um curso que trate da questão da água e do saneamento como direito humano fundamental, e a segunda é que possamos promover juntos um ciclo de seminários, tendo o saneamento como tema.

 

 

02/03/2016

FNU E FNSA SE REUNEM COM A ASSEMAE PARA DEBATER AÇÕES PARA O SANEAMENTO

por: FNSA

 

O Presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Pedro Blois e o Coordenador da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental e Assessor da FNU, Edson Aparecido da Silva, se reuniram no dia de ontem (01/03) na cidade de Campinas (SP), com representantes da direção da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE), inclusive seu presidente Aparecido Hojaij.

O objetivo do encontro foi dar início ao processo de discussão de transição da Coordenação da Frente que hoje é exercida pela FNU.

Os dirigentes de ambas as entidades concordam que essa articulação de entidades, que atua desde 1997 em defesa do saneamento básico com gestão e operação pública, na perspectiva da universalização do acesso deve ser fortalecida.

Na agenda de transição, que deve ser concluída na segunda quinzena de maio, ficou acertado que entidades que já integraram a Frente serão contatadas, com a intenção de retomem sua participação, que seja atualizada a pauta e agenda da Frente, assim como  seja fortalecido os instrumentos de comunicação, bem como a retomada do debate sobre a criação do Observatório Nacional do Saneamento.

Na oportunidade o Presidente da FNU, Pedro Blois,garantiu que a entidade não medirá esforços no sentido de apoiar a atuação da Frente, reforçando a participação dos seus sindicatos e Federações Regionais  é que se dedicará pessoalmente nessa tarefa.

Também ficou acertada a necessidade de criação de Frentes Estaduais de Saneamento como forma de fortalecer a luta nacional.

 

 

 

01/03/2016

Trabalhadores da Agespisa aprovam paralisação contra licitação de subconcessão dos serviços prestados pela empresa

por: Sintepi

Mesmo com a decisão do Juiz da 1ª Vara dos feitos da Fazenda Pública de Teresina, Aderson Antônio Brito Nogueira, de que o Governo do Estado suspenda a licitação para a subconcessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário de Teresina, o Governo mantém o início do processo licitatório para o dia 8 de março. Os trabalhadores da Agespisa, durante assembleia geral realizada nesta terça-feira (01), aprovaram paralisação de 48 horas, nos dias 7 e 8/03, em forma de protesto contra esta ação do governo Wellington Dias.

Além de estarem paralisados nestes dias, no dia 8 acontecerá ato público, onde os trabalhadores irão mostrar sua força luta e alertarão a população sobre os riscos desta investida do Estado em privatizar os serviços de saneamento básico na capital, além de protestar também contra o Instituto de Águas do Piauí. “Temos que alertar a população que o Governo está criando um instituto de fachada. Sabemos que grande parte dos serviços da empresa são feitos por meio de contratos de terceiros. O que buscamos é cada vez mais uma empresa pública, que gere lucros e que ofereça serviços de boa qualidade e com tarifas acessíveis para toda população, valorizando sua força própria de trabalho, os empregados”, disse Francisco Ferreira, presidente do Sindicato dos Urbanitários.

A CUT e outros movimentos sindicais e populares afirmaram apoio à categoria e estarão também presentes durante o ato. Além da paralisação de 48 horas, o Sindicato dos Urbanitários está em alerta, através de sua assessoria jurídica e em contato com o Ministério Público, para tomar todas as medidas necessárias e cabíveis para conseguir cancelar de vez com esta intenção de privatização, que, de acordo com a própria Justiça, é inconstitucional.