30/12/2015
MANIFESTO CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES DAS EMPRESAS DO SISTEMA ELETROBRAS

As entidades signatárias desse MANIFESTO vem a público denunciar e repudiar a decisão do Governo DILMA, através do Ministério de Minas e Energia e da direção da Eletrobras, em vender o controle acionário, ainda em 2015, das empresas Distribuidoras de Energia Elétrica do Sistema Eletrobras.

Não podemos admitir que um Governo democrático e popular, eleito com maciço apoio da classe trabalhadora, se deixe levar pelas circunstâncias impostas neste momento de crise, que é mais política do que econômica, para adotar uma agenda neoliberal, que acreditávamos ter derrotado nas urnas.

Essa agenda perversa trás o arrocho aos trabalhadores, além de aprofundar a crise com a tentativa de golpe orquestrada pela mídia, conjuntamente com parte do Congresso Nacional, um dos mais reacionários já eleitos no Brasil, formado por aqueles que não conseguem aceitar a inversão de prioridade dos recursos públicos para a inclusão das políticas sociais.

Os trabalhadores não podem aceitar que o Governo Dilma, na tentativa de agradar ao “mercado”, tente impor aos trabalhadores (as) e a sociedade brasileira uma agenda conservadora, com a retomada da privatização de alguns setores, como é o caso do setor elétrico, com a venda das empresas Distribuidoras de Energia do Sistema Eletrobras, que são: Companhia Energética do Piauí – CEPISA; Companhia Energética de Alagoas – CEAL; Companhia de Eletricidade do Acre – ELETROACRE; Centrais Elétricas de Rondônia – CERON; Boa Vista Energia S.A; Amazonas Distribuidora de Energia S.A; e, CELG Distribuição S.A. – CELG D.

 

 

Os trabalhadores têm propostas para manutenção das empresas distribuição

Os trabalhadores vão lutar contra essas medidas privatistas do Governo DILMA, por entender que estas empresas são fundamentais para o desenvolvimento regional, e se entregues à iniciativa privada, o resultado será indubitavelmente o desemprego, as tarifas elevadas à sociedade, o aprofundamento da terceirização, além da redução da qualidade dos serviços.

Os trabalhadores querem discutir com o Governo Federal uma proposta alternativa a esse projeto privatista, como a criação de uma Holding de Distribuição de Energia, vinculada diretamente ao Ministério de Minas e Energia, a exemplo da Holding  Eletrobras que é responsável pela geração e transmissão de energia elétrica.

 

Uma nova aliança política para fortalecer a Eletrobras

 

Os trabalhadores entendem que é chegado o momento do Governo se recompor politicamente, com uma nova aliança que  possibilite  retirar dos Ministérios, da direção da Eletrobras e das empresas, os “aliados” de Cunha e Temer, e que seja colocado em prática a exclusão das distribuidoras do Sistema Eletrobras do Programa Nacional de Desestatização – PND, sepultando de vez o processo de privatização no país, em especial as empresas do Sistema Eletrobras.

 

Para refletir

“Se o governo não der sinais que vai mudar, que assumirá o que defendeu na campanha, será um governo que se autocondenará ao fracasso. Pois, não possui a confiança das elites, que tentam derrubá-lo, e ao mesmo tempo se afastará com medidas impopulares da imensa base social, que representa 85% da população brasileira”.

 

Assinam o manifesto:

 

CNU – CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS URBANITARIOS

FNU – FEDERAÇÃO NACIONAL DOS URBANITARIOS

FRUNE – FEDERAÇÃO REGIONAL DO NORDESTE

CNE – COLETIVO NACIONAL DOS ELETRICITARIOS

FTIUN – FEDERAÇÃO REGIONAL DOS URBANITARIOS DO AC/AM/AP/MA/PA/RO/RR

SINDUR – SINDICATO DOS URBANITARIOS DE RONDÔNIA

STIUMA – SINDICATO DOS URBANITARIOS DO MARANHÃO

SINDURB – SINDICATO DOS URBANITARIOS DE PERNAMBUCO

 

 

 

22/12/2015

DIA 28/12 ATO EM DEFESA DO SETOR ELÉTRICO ESTATAL EM BRASÍLIA

No dia 28 de dezembro às 9 horas será realizada reunião com todo CNE, no STIUDF, visando um grande ato em defesa do setor elétrico estatal. Aos (as) companheiros (as) que ainda não se sensibilizaram com a situação, é importante lembrar que hoje o que está em jogo são as distribuidoras e Furnas, mas se algo não for feito agora, amanhã será as demais empresas. Por isso, é de fundamental importância à presença de todos e de todas nessa luta.

 

 

18/12/2015

FNU deseja aos seus sindicatos filiados boas festas

A FNU deseja aos seus sindicatos filiados e os trabalhadores boas festas, e que 2016 seja repleto de conquistas e vitórias.

 

 

16/12/2015

MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA E DO DIREITO À ÁGUA

por: Coletivo de Luta pela Água

O COLETIVO DE LUTA PELA ÁGUA – diante da ameaça de perda da democracia arduamente conquistada pelo povo brasileiro com a derrubada da ditadura militar, agora com a proposta de impeachment da Presidenta Dilma – não poderia deixar de se manifestar contra essa tentativa de implantação de um processo ilegítimo de golpe de estado, mascarado sob argumentos legais e institucionais.

A luta que o Coletivo de Luta pela Água vem desenvolvendo para superar a atual crise de abastecimento de água, por uma profunda mudança na política privatista de saneamento básico e pela preservação do meio ambiente e dos recursos hídricos, serviu para mostrar como é importante e essencial podermos contar com processos democráticos de transparência, participação popular e controle social – o que não temos no Estado de São Paulo e que são condições essenciais para alcançarmos os nossos objetivos e para avançar nas conquistas sociais, econômicas e políticas do povo brasileiro. E por isso esse golpe na democracia também é um golpe na luta pela água.

Os pretextos legais e institucionais apresentados pelos setores conservadores que querem implantar, a qualquer custo, um retrocesso e que para isso estão paralisando a econômica do País, não tem base na legislação vigente e jamais poderiam servir de motivo para desencadear um processo de impeachment.

Os golpistas têm como objetivo confesso nas suas propostas econômicas de retirar as conquistas políticas e sociais que beneficiaram o povo brasileiro nos últimos anos e entregar as riquezas nacionais para as grandes corporações internacionais, como é o caso das reservas de petróleo do pré-sal.

É vergonhoso e deplorável que a decisão de acolher o pedido de impeachment pelo presidente da Câmara – Deputado Eduardo Cunha – foi tomada como vingança e retaliação à negativa do partido da Presidenta em aceitar pela votação contra o parecer pela cassação do seu mandato na Comissão de Ética, por corrupção e falta de decoro parlamentar ao mentir sobre as contas que mantém no exterior. É igualmente deplorável que a grande mídia e a oposição se associem a este personagem, mostrando o seu caráter oportunista e sua total falta de escrúpulos.

Diante dessa grave situação o COLETIVO DE LUTA PELA ÁGUA reafirmando sua bandeira de que a água é um direito humano e não mercadoria e mantendo a sua posição de independência e autonomia em relação a governos e partidos políticos, convida os companheiros, amigos, entidades aliadas e o povo em geral, para engrossarem a luta por: DEMOCRACIA SIM GOLPE NÃO SEM AJUSTE FISCAL FORA CUNHA e participar da manifestação organizada por movimentos sociais, partidos políticos, entidades sindicais e outras organizações populares, marcada para quarta-feira, dia 16 de dezembro, a partir das 17 horas, na Avenida Paulista, vão livre do MASP.

 

 

16/12/2015

Nota à População Capixaba contra a privatização da CESAN

por: Sindaema

O governador do Estado, Paulo Hartung, enviou nesta segunda-feira 14/12, para a Assembleia Legislativa, para votação em regime de urgência, o Projeto de Lei nº 491/2015 que autoriza a venda de 49% das ações da Cesan. O modelo proposto pelo Executivo Estadual é igual ao da Sabesp, em São Paulo – primeira empresa de saneamento a abrir seu capital para a iniciativa privada. A privatização do setor no estado mostrou para os paulistas e para todo o país o que significa entregar a gestão da água nas mãos do capital privado.

 

A partir da abertura do capital, a lógica da companhia passou a ser o lucro, e a distribuição de dividendos entres os acionistas se deu em detrimento dos investimentos necessários para a manutenção e a qualidade dos serviços. Embora técnicos e pesquisadores da área, tivessem alertado o governo paulista para a necessidade dos investimentos, a Sabesp não acatou. E o resultado disso foi que os paulistas vivem hoje a maior crise hídrica já registrada na história do estado.

 

Queremos repetir o mesmo aqui no Espírito Santo?

 

O direito a água e ao saneamento é um direito humano. Experiências em outros países mostram que a gestão da água e do saneamento deve permanecer sob o controle do estado e da sociedade. Alemanha, França, Argentina e Bolívia reestatizaram seus sistemas devido à ineficiência da gestão privada. A privatização traz aumento de tarifa, pois a prioridade passa a ser o acionista e não mais a população. A inciativa privada só investe onde há retorno do dinheiro empenhado. Desta forma, as populações que vivem em áreas afastadas, de difícil acesso, fundo de vales, periferias e em especial as comunidades mais pobres serão as mais prejudicadas.

 

Reafirmamos que a água é um direito humano e não uma mercadoria, como tem sido vista pelos governos paulistas a agora também pelo governo capixaba, resultando nesta grave crise hídrica que tem afetado milhares famílias. Diga não à Privatização, a Cesan é nossa!!!

 

 

Sindaeama – Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Espírito Santo

 

 

15/12/2015

LANÇAMENTO DO OBSERVATÓRIO DO SANEAMENTO DA BAHIA ACONTECERÁ DIA 19/12

por: Sindae-BA

O Observatório tem por objetivo promover a articulação e ação conjunta, independente e crítica dos diversos atores sociais da Bahia, com vistas a defender a garantia do direito ao saneamento básico de qualidade para todos.

Inicialmente, o Observatório é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Saneamento e Saúde Ambiental do Mestrado em Meio Ambiente, Águas e Saneamento, da Universidade Federal da Bahia; do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia; do Ministério Público da Bahia; da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental-Bahia; e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia.

Observatório visa reunir e integrar as competências e conhecimentos de diversos sujeitos sociais com vistas a fazer avançar a capacidade crítica e de contestação no campo das políticas públicas de saneamento básico na Bahia. Também, o Observatório se justifica pelo avanço de projetos privatizantes, pelo desmonte e recuo das políticas públicas de saneamento básico na Bahia, que têm colocado em risco o direito ao saneamento no estado, exigindo uma resposta da sociedade.

 

 

12/12/2015

FNU E CNU ESTÃO NA LUTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA DA ELETROBRAS

A Federação Nacional dos urbanitários e a Confederação Nacional dos Urbanitários estão solidárias com a luta dos trabalhadores das distribuidoras de Energia do Sistema Eletrobras, por entender que estas são empresas que tem um papel estratégico para o crescimento econômico e social nestes estados.

O Governo Dilma, que foi apoiado pelos trabalhadores não pode agora virar as costas e embarcar em um novo processo de privatização. Os resultados todos já conhecem desde época de FHC, quando processo semelhante foi colocado em prática: demissões em massa dos trabalhadores destas empresas, terceirização, precarização do trabalho e aumento abusivo das tarifas, em especial para as classes menos favorecidas.

A Federação Nacional dos Urbanitários e a Confederação Nacional dos Urbanitários estão juntas nessas lutas com os sindicatos do Piauí, Alagoas, Roraima, Rondônia, Acre, Amazonas e Goiás, buscando o apoio necessário via interlocução política junto a parlamentares, Governo e indo às ruas para barrar estas privatizações.

 

 

10/12/2015

Proposta da Celpa Equatorial quer sangrar mais ainda os trabalhadores!

or: STIUPA

Os trabalhadores estão necessitando de novos ganhos e não apenas repor perdas causadas pela inflação!
A Celpa Equatorial, que quer massacrar os seus empregados, ganhou três aumentos de tarifa em 2015 e agora tem a “cara de pau” de propor parcelamento de índice e ainda sem efeito retroativo!
Uma verdadeira afronta com aqueles que a própria empresa diz que estão transformando-a em uma empresa melhor.
A desumana proposta da Celpa Equatorial revela a verdadeira face da empresa, mostra que o discurso de “foco em gente”, “transparência” e “transformação” é um discurso falacioso! Na verdade a intenção da empresa é sangrar ainda mais as contas daqueles que já vivem com a corda no pescoço.
A Celpa Equatorial chegou ao cúmulo de tentar reduzir o menor salário, o piso! Por que ao invés de reduzir o menor salário, a empresa não reduz os maiores salários, os dos diretores que chegam a ganhar mais de R$ 80 mil por mês, que chegam a ganhar mais de 65 vezes o valor do piso?
Está claro que ela quer reduzir cada vez mais o custo de contratações para fazer a substituição de mão de obra, dispensando os atuais empregados para contratar novos trabalhadores com salários menores.

Ao invés de ganhos, perdas!
A proposta da Celpa Equatorial, a empresa que ganhou três aumentos de tarifa em apenas oito meses, é tão ruim que fica difícil eleger qual dos itens da proposta é o pior. Mas ganhou destaque entre as mais perversas a proposta de elevar a participação do trabalhador no Plano de Saúde em mais de 128%.
Dependendo do salário do trabalhador e da quantidade de dependentes no plano de saúde, vai acontecer deste empregado nem ter reajuste, pois a empresa estará dando com uma mão e retirando com a outra! Vai ter caso de trabalhador que mesmo com reajuste, o valor líquido do salário será reduzido.

 

 

 

08/12/2015

NÃO VAI TER GOLPE!

por: Frente Brasil Popular

Os setores golpistas da direita através de um grupo de parlamentares, liderados pelo deputado Eduardo Cunha, querem oimpeachment da Presidenta da República.

A maioria do povo brasileiro, através das centrais sindicais, dos movimentos  populares, dos estudantes, das organizações de juventude, mulheres, negros, LGBT, indígenas, das pastorais das igrejas, da intelectualidade democrática, bem como através da opinião de cada cidadão e cidadã, está se pronunciando contra o impeachment. Somam-se  amplos setores democráticos da sociedade civil, do mundo religioso, jurídico, intelectual e cultural do país.

Somos contra o impeachment, porque sobre a presidenta Dilma Rousseff não paira nenhuma acusação ou suspeita de crime, desonestidade ou ilegalidade. Não há qualquer fato ou decisão da presidenta, que possa ser considerado crime de responsabilidade. E sem crime de responsabilidade, não existe motivo para o impeachment.

Somos contra o impeachment, porque pretendem afastar a presidenta Dilma para revogar as conquistas e os direitos do povo brasileiro, para destruir e privatizar a Petrobrás, para submeter o Brasil aos interesses imperialistas.

Somos contrários ao impeachment, porque sabemos das motivações criminosas do deputado Eduardo Cunha. Dono de contas bancárias na Suíça, onde estão depositados vários milhões de reais, dinheiro de origem ilícita, Cunha quer que a oposição o proteja da cassação, em troca do que promete manipular o processo de impeachment e cassar o mandato legítimo da presidenta Dilma.

Entendemos que se trata de um verdadeiro que afronta a democracia, a legalidade e a soberania do voto popular. Os que pretendem substituir Dilma Rousseff devem disputar as próximas eleições presidenciais, em 2018. É isto que pensam aqueles setores da oposição que também são contrários ao impeachment.

Queremos uma política econômica que retome e aprofunde o legado de conquistas sociais, promova a retomada do desenvolvimento, da distribuição de renda, da geração de emprego e da inclusão social.

Este é um momento de unidade de todo o povo, das forças democráticas, progressistas, na intransigente luta pelas conquistas democráticas. Conclamamos a presidenta Dilma a convocar o povo brasileiro a defender seu mandato, com este objetivo: retomar o programa vitorioso nas eleições presidenciais de 2014.

A decisão sobre o impeachment será tomada, ao longo das próximas semanas, pelo plenário da Câmara dos Deputados.

Para derrotar os golpistas, apoiar os democratas convictos e convencer os indecisos, a Frente Brasil Popular conclama cada brasileiro e cada brasileira a se engajar na jornada nacional de lutas Em defesa da democracia, Não vai ter golpe.

Contra o golpe, em defesa da democracia!

Fora Cunha!

Por uma nova política econômica!

 

 

07/12/2015

INTERSINDICAL ARRANCA PROPOSTA MAIS AVANÇADA DA NEOENERGIA

A Intersindical  neoenergia esteve reunida durantes os dias 03 e 04 de dezembro, no Rio de Janeiro, com a Direção da Neoenergia para negociar o ACT dos trabalhadores.  Estiveram presentes os dirigentes: Paulo de Tarso G. de B.Guedes ( CNU), Pedro Damásio ( SINTERN), José Fernandes (SINTERN), Liane Chacon (SINTERN)  André Monteiro ( SINDURB-PE), José Gomes Barbosa ( SINDURB-PE), Roberto  Palma ( SINDURB-PE), Cristina Costa ( SINERGIA-BA),  Diógenes Machado da Paixão ( SINERGIA-BA), Gustavo Teixeira (Técnico DIEESE-Subseção FNU) e Renan Costa (Assessor de Comunicação da FNU).

Desde o primeiro dia de negociação ficou bem claro que a direção da Neoenergia ainda estava disposta a apresentar uma proposta  distante do que os trabalhadores reivindicavam.  Porém, diante da cobrança enfática da Intersindical, apresentando números, como o lucro de R$ 409 milhões de reais alcançado pelas Distribuidoras do Grupo até setembro deste ano, houve uma mudança nos patamares da negociação, que saiu, por exemplo, de 5% de reajuste salarial, para 9,90% retroativo a outubro (veja a contraproposta completa abaixo).

A Intersindical Neoenergia sabe o quanto foi difícil para que a direção do Grupo avançasse nas propostas, foram horas e horas de negociação durante os dois dias. Idas e vindas a acionistas, debates acalorados, enfim, tudo foi feito  pela representação dos trabalhadores para que fosse possível se construir uma proposta viável.

O discurso da direção do Grupo Neoenergia de que o país atravessa um período difícil e que os trabalhadores teriam que aceitar uma perda não colou, pois a Intersindical desconstruiu todos os argumentos, mostrando que o setor das distribuidoras de energia e a Neoenergia tiveram até setembro um crescimento positivo em comparação com o ano passado. Portanto, era preciso reconhecer de uma vez por todas que os trabalhadores são na realidade seu maior patrimônio, pois são milhares de homens e mulheres que se esforçam diariamente para que  Grupo se consolide como um dos gigantes do setor de distribuição de energia no País.

Cabe agora à categoria discutir e avaliar a contraproposta apresentada pelo Grupo Neoenergia em cada Estado. A Intersindical tem a consciência que negociou até a exaustão para poder tirar uma proposta da Neoenergia que trouxesse avanços. Será fundamental a presença de cada trabalhador para deliberar e decidir os rumos do ACT.

 

PROPOSTA GRUPO NEOENERGIA

  • DATA BASE- OUTUBRO
  • VALIDADE DO ACT- 1 ANO
  • PCCS- CRIAR UMA COMISSÃO PARITÁRIA COM A NEOENERGIA E OS SINDICATOS
  • ASSÉDIO MORAL- MANTER O ACT
  • REAJUSTE- INPC  RETROATIVO A 1º DE OUTUBRO 
  • TIQUETE- INPC   RETROATIVO A 1º DE OUTUBRO
  • ABONO- R$ 1.600,00 EM ESPÉCIE  E R$ 200,00 EM TIQUETES
  • EMPRÉSTIMO- R$ 1.211,00 ( PARA TODOS E SEM MARGEM)
  • PISO- R$ 1.211,00
  • ANTECIPAÇÃO DE 50% DO 13º EM JANEIRO
  • ESTABILIDADE- MANTER ACT  

 

 

 

 

04/12/2015

CNU E FNU VÃO ÀS RUAS PARA IMPEDIR O GOLPE E DEFENDER A DEMOCRACIA

A Confederação Nacional dos Urbanitários e a Federação Nacional dos Urbanitários se colocam frontalmente contra a atitude golpista e chantagista do Deputado Federal e Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de acolher o pedido de abertura de impeachment contra a Presidenta, Dilma Rousseff, por conta da declaração do Partido dos Trabalhadores em votar favoravelmente pela admissibilidade do processo de cassação contra ele no Conselho de Ética.

Ao contrário do Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acusado pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, de manter contas não declaradas na Suíça e que é alvo de processo no Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, contra a Presidenta não há qualquer denúncia de prática de ato ilícito.

A população brasileira e os trabalhadores que foram às ruas contra o regime civil-militar, que lutou pela restauração da democracia e de mais direitos, não irão aceitar passivamente esta tentativa de golpe de Estado. A presidente Dilma foi eleita dentro das regras democráticas, seu mandato foi outorgado pelo Povo, com mais de 54 milhões de votos, e só terminará em 2018.

A Confederação Nacional dos Urbanitários e a Federação Nacional dos Urbanitários estão ao lado das lutas populares, em defesa de um país mais justo e pelo fortalecimento da democracia, e não aceitarão que setores reacionários, representado pelo presidente da Câmara, tentem desestabilizar nossa jovem democracia, com o objetivo de restaurarem os seus privilégios.

A Confederação Nacional dos Urbanitários e a Federação Nacional dos Urbanitários convocam seus filiados a irem às ruas em todo país, para lutar pela manutenção do Estado Democrático de Direito, contra o golpe e em defesa do mandato da Presidenta Dilma Rousseff. Com apoio da sociedade vamos exigir também mudanças na condução da política econômica, pela adoção de uma agenda que continue a garantir distribuição de renda e que fortaleça as empresas estatais dos setores de energia e saneamento.

– Não ao golpe e em defesa da Democracia!

 

Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2015.

 

Paulo de Tarso G. de B. Costa

Presidente da CNU

 

Pedro Blois

Presidente da FNU

 

 

 

 

02/12/2015

VAMOS PARAR A AGESPISA!

por: Sintepi

No dia 30 de novembro, reunidos em Assembleia Geral, os trabalhadores da Agespisa aprovaram, por unanimidade, paralisação de 24 horas para o dia 04/12 (sexta-feira), data que acontecerá audiência pública voltada para subconcessão dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário na área urbana de Teresina.

O governador Wellington Dias e o prefeito Firmino Filho estão juntos neste golpe contra o povo piauiense. Não iremos permitir que nossa empresa seja entregue de bandeja para os empresários. Vamos denunciar os constantes boicotes que os serviços de saneamento vêm sofrendo para criar uma situação que justifique a privatização da nossa empresa e maior patrimônio público do Piauí.

Vamos nos unir e juntos fazermos uma paralisação geral, dia 04, quando também realizaremos outras atividades de protesto contra esta imoralidade, este projeto vergonhoso e ilegal de subconcessão dos serviços de saneamento. Além de acionar a Justiça contra esta devassa, vamos também para as ruas, mostrar para a sociedade os verdadeiros interesses que estão por trás deste projeto, são apenas interesses capitalistas e gananciosos de transformar o maior bem da humanidade, a água, em mercadoria.