A FNU – Federação Nacional dos Urbanitários – realiza reunião com representantes dos seus sindicatos filiados, nestas terça e quarta-feiras (3 e 4/4), em Brasília, a fim de discutir formas de viabilizar, o mais rápido possível, o Observatório Nacional do Saneamento.

A ideia de criação do observatório foi lançada durante a realização do Fórum Alternativo Mundial da Água – FAMA 2018 – entre os dias 17 e 22 de março último, quando mais de quarenta representantes de entidades sociais, sindicais e acadêmicas de praticamente todos os estados se comprometeram com sua formatação. (confira aqui as entidades)

“Nosso objetivo com essa reunião é unir forças e já sairmos do encontro com as contribuições definidas que a Federação poderá oferecer para a construção do Observatório que consideramos de suma importância”, disse o presidente da FNU, Pedro Blois.

O objetivo do Observatório Nacional é promover a articulação e ação conjunta, autônoma e crítica de instituições e de movimentos sociais de todo o país, assegurando, dessa forma, a efetivação ao direito ao saneamento a todos os brasileiros, por meio da gestão pública e democrática.

“Nesse momento em que o governo Temer pretende editar uma Medida Provisória que irá mudar o marco regulatório do saneamento, a consolidação do Observatório, com dados e estudos que apontem em soluções para os problemas do setor, é ponto fundamental para fazermos esse enfrentamento ao processo de mercantilização da água, a privatização do saneamento e a garantia a esses direitos para toda a população do país”, explica o diretor de saneamento da FNU, Fábio Giori.

Os urbanitários também, nesta quarta-feira (4/4), irão visitar gabinetes dos deputados na Câmara para reforçar o posicionamento dos trabalhadores do setor contra a MP do Saneamento.

Leia também:
. Urbanitários dão pontapé inicial para criação do Observatório Nacional do Saneamento
. Temer deve mesmo enviar MP do Saneamento ao Congresso na próxima semana
. A importância da reconstrução da Frente Nacional de Saneamento
. Água como um direito e não mercadoria: não às privatizações e a MP do saneamento