O dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, é uma data simbólica para todos aqueles envolvidos e preocupados na causa ambiental. A data foi escolhida no ano de 1972 pela ONU – Organização Mundial das Nações Unidas – e, deste então, entidades por todo o planeta realizam eventos e iniciativas a fim de envolverem as comunidades em prol de um meio ambiente mais sadio e equilibrado para todos.

Os urbanitários são profissionais que trabalham diretamente com o bem natural essencial à vida de todos no planeta: a água. Seja no seu tratamento e distribuição para consumo, seja na produção de energia elétrica.

São também os profissionais responsáveis pela coleta e tratamento de esgotos, o saneamento ambiental, que ainda envolve o manejo dos resíduos sólidos.

Diante disso, sabem da importância pela conservação do nosso meio ambiente e de sua responsabilidade nesse processo.

A definição de saneamento advinda com a Lei 11.445/2007 apresenta quatro conjuntos de serviços fundamentais para alcançarmos um meio ambiente sadio e equilibrado. Universalizar estes serviços – abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto sanitário, manejo de águas pluviais e destinação adequada dos resíduos sólidos – é avançar em direção à preservação tanto do meio ambiente como da saúde pública.

Pois bem, esta importante lei – conquista dos brasileiros durante o governo popular e democrático de Lula – agora está ameaçada de ser modificada por um governo golpista que deseja a privatização do saneamento em nosso país, retirando o direito à esse serviço, principalmente da camada menos favorecida e justamente mais necessitada.

Mais do que isso, o governo golpista também não mede esforços para privatizar todo o sistema de distribuição de nossa matriz de geração de energia elétrica limpa, a Eletrobras.

Por isso, queremos que este dia seja um marco de união entre todos os atores envolvidos (sociedade, governo, terceiro setor, academia, movimentos sociais, profissionais do setor do saneamento, de energia etc.) na defesa de nossas conquistas e do patrimônio do nosso país. E mais, a integração de todos pela busca por uma relação harmônica dentro do tripé da sustentabilidade  – social, ambiental e econômica – para que as necessidades básicas de cada indivíduo seja satisfeita, fugindo da lógica perversa do consumismo, do desperdício, da exclusão dos serviços aos mais carentes e que todos tenham consciência de que possuem responsabilidades na preservação e manutenção de nosso meio ambiente.

A FNU – Federação Nacional dos Urbanitários – está na luta em defesa do meio ambiente e do acesso aos serviços de qualidade de saneamento ambiental e energia a todos os brasileiros.

NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRAS!
NÃO À PRIVATIZAÇÃO DO SANEAMENTO!

Ondas, em defesa da água e do saneamento

Sob a perspectiva de que água e saneamento são direitos e não mercadorias, entidades sociais, sindicais e acadêmicas, em abril último, criaram o Ondas – Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento, que agora será instituído oficialmente por meio da uma assembleia de fundação, no dia 7 de junho, na UnB – Universidade de Brasília, Brasília –DF. (leia: Assembleia de fundação do Ondas – Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento – será dia 7 de junho)

A FNU – Federação Nacional dos Urbanitários –, por entender que a constituição do Ondas é fundamental para o desenvolvimento do setor de saneamento e a universalização dos serviços, é uma das entidades que está à frente da criação do Ondas. PARTICIPE!